O trabalho propôs analisar as emissões de GEE em ambientes naturais e em reservatórios hidrelétricos e determinar qualitativamente e quantitativamente as emissões destes ambientes, comparando-se estas emissões de forma a compreender melhor os processos reguladores dessas alterações que foram causadas pelos reservatórios hidrelétricos. Para tanto foram compilados dados de fluxos ( CH 4 e CO 2 ) em ambientes naturais e reservatórios hidrelétricos no mundo. Estas informações foram dispostas em um banco de dados que proporcionou a elaboração de tabelas, gráficos e mapas de diagnósticos destes fluxos em nível mundial, facilitando seu uso e comparações. Os resultados confirmaram que rios e lagos naturais são fontes significativas de CO 2 , enquanto que áreas de turfa, áreas alagadas e savanas seriam fontes significativas de CH 4 . Além disso, este trabalho confirmou também que o comportamento de reservatórios hidrelétricos é similar aos ecossistemas naturais alagados em relação à média das emissões de fluxos de CH 4 e CO 2 . Por fim, aplicou-se a metodologia aqui desenvolvida para calcular as emissões líquidas do reservatório hidrelétrico de Tucuruí, onde baseado nesta avaliação, constatou-se que as emissões «brutas» superestimam em 99% para CH4 e em 11% para CO 2 as emissões de pelo qual o reservatório de Tucuruí teria realmente responsabilidade. Palavras Chaves: Fluxos de CH 4 e de CO 2 , Áreas Alagadas, Emissões Brutas.
CONTABILIZAÇÃO DAS EMISSÕES LÍQUIDAS DE GASES DE EFEITO ESTUFA DE HIDRELÉTRICAS: UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AMBIENTES NATURAIS E RESERVATÓRIOS HIDRELÉTRICOS
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